Fusca volta mais masculino e nervoso
O nome voltou, mas o carro está bem diferente. O Fusca, como passa a
se chamar no Brasil o Volkswagen Beetle, tem nova base nesta segunda
geração – usa a do Golf VI. A anterior, de 1998, era do Golf 4, como o
feito aqui, e trocou o insosso motor 2.0 de 116 cv pelo de igual
cilindrada, mas com turbo e injeção direta de gasolina, que gera 200 cv.
Seu visual também mudou, para ficar mais “masculino”.
Segundo informações da fábrica, a meta é atrair mais compradores, uma vez que o carro já é bem visto pelas compradoras.
Feito em Puebla, no México, o hatch parte de R$ 76.600 com câmbio
manual. Com o automatizado de dupla embreagem são R$ 80.990. As duas
caixas têm seis marchas.
Em relação ao anterior, o Fusca cresceu 15,2 centímetros no
comprimento. Agora de 4,28 metros. Também ganhou 8,4 centímetros na
largura (1,81 metro). Mas a altura diminuiu 1,2 centímetro, para 1,48
metro.
Visto de lado, o Volks está com a linha de cintura mais alta. Isso colabora para sua maior imponência – e o tal jeito “másculo”.
Visto de lado, o Volks está com a linha de cintura mais alta. Isso colabora para sua maior imponência – e o tal jeito “másculo”.
Com a mudança da base, o Fusca agora traz suspensão traseira
independente, do tipo multibraço (a anterior era por eixo de torção). A
dianteira é McPherson.
De série há air bags dianteiros e laterais, freios ABS, sensores de
estacionamento dianteiro e traseiro, sistema multimídia com tela
sensível ao toque e pneus 215/55 com rodas de 17”.
O painel tem novos mostradores (temperatura do óleo, cronômetro e
pressão do turbo) e perdeu o vasinho de plástico. A parte superior do
porta-luvas lembra a dos primeiros Fusca.
Entre os opcionais estão teto solar (R$ 2.850), faróis bixenônio (com
LEDs para uso diurno), a R$ 3.680, pneus 235/45 R18 (por R$ 2.050) e o
sistema de som da Fender, fabricante de guitarras e amplificadores, a R$
1.630.
A posição de dirigir é perfeita, ajudada pelas regulagens de altura e distância do volante. O banco acomoda bem e apoia corretamente o corpo em curvas.
A posição de dirigir é perfeita, ajudada pelas regulagens de altura e distância do volante. O banco acomoda bem e apoia corretamente o corpo em curvas.
Ao volante, o “besouro” mostra vigor e desempenho dignos de um esportivo. Pouco lembra a mansidão do anterior.
Há um pouco mais de espaço atrás. Mas é pouco para que dois adultos encontrem conforto ali.
Há um pouco mais de espaço atrás. Mas é pouco para que dois adultos encontrem conforto ali.
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